Discografia e História: The Runaways – PARTE 2: The Runaways

Esse post é a continuação de uma série que traz a trajetória de The Runaways, a primeira banda de rock formada exclusivamente por garotas. Para ler o post anterior sobre o início da banda em 1975 clique aqui. Lembrando que essa idéia faz parte do projeto Born To Be a Runaways Fan e que todas as informações foram checadas em fontes relacionadas à banda. O que é fofoca musical não confirmada, eu sinalizo. E mais uma vez, no final do post temos a bibliografia. Então vamos continuar de onde paramos: Jackie Fox se torna uma Runaway.

É engraçado como a formação clássica das Runaways cria um esteriótipo dos vários tipos de garota. Jackie Fox comenta o fato em seu blog (fazendo um paralelo engraçado entre The Runaways e Spice Girls) e mais tarde Joan Jett diz a mesma coisa nos comentários em audio do filme The Runaways (estrelado por Kristen Stweart e Dakota Fanning). Se cada Runaway era um tipo de garota, então que tipos são esses?

Cherie e Lita como opostos

Primeiramente temos a garota visual, performática, fashion e drama queen: Cherrie Currie, sem sombra de dúvida. Ela inclusive se tornou uma espécie de imagem visual de The Runaways, especialmente na época da turnê no Japão (assunto para outro post). Cherie lançou moda com o corte de cabelo a la David Bowie para garotas e seu modo de portar no palco, extremamente performático e exagerado, fez escola. Mas Cherie também foi (e é) a rainha do drama e a verdade é que sua versão sobre os acontecimentos varia de acordo com as décadas.

Se por um lado temos a performance, de outro temos a pura energia nervosa, frequentemente taxada de masculina, de Lita Ford. Lita é o oposto de Cherie, e de um jeito bem interessante. As duas são performáticas em certo sentido, mas enquanto Cherie apela para o lado fashion, Lita vai pela via do “vamos quebrar tudo e deixar essa p**** surtada”. Lita, que nos anos 80 foi chamada de “rainha do metal”, está na lista das que querem chocar pelo barulho e pela ferocidade, sem se preocupar em formar conceitos ou seguir uma linha de pensamento. Lembrando que isso se aplica às duas como artistas, não a suas respectivas vidas pessoais.

Joan Jett de certa forma sempre funcionou como o espírito da banda. Digo espírito no sentido de que ela era quem dava uma sustentação, uma atitude, uma certa coerência. Joan dava a base das coisas (e ironicamente ela toca guitarra base rs) e pode ser considerada a feminista da banda. De todos os membros, ela é quem manteve o discurso mais coerente em relação à música, ao rock e à questão das mulheres no cenário musical. A grande maioria das músicas de The Runaways é de autoria ou tem co-autoria de Joan. Além disso, nos registros de shows ao vivo, é possível perceber que ela é quem se comporta como a líder da banda, conversando com a platéia, apresentando as músicas, fazendo os comentários de “C´mon”, “Let´s go” e “Now everybody”, mesmo que Cherie fosse, na época, a vocalista oficial.

Num contraponto com Joan, temos Jackie, com seu lado não necessariamente feminista, mas decididamente mais feminino. Jackie é de certa forma o cérebro da banda e certamente a componente que tinha mais senso crítico em relação às músicas. Em seu blog, ela escreveu sobre a gravação de Queens of Noise e fez uma crítica bem racional a respeito do setlist, criticando, inclusive, músicas de sua própria autoria. Mas mesmo com esse lance crítico e intelectual, Jackie sempre foi rechaçada pelas outras Runaways por ser sensível demais. No documentário Edgeplay, Lita diz: “Jackie, eu te amo, mas você é uma hipocondríaca”. De acordo com o resto da banda, Jackie era muito sensível e sempre achava que estava doente, além de se preocupar em manter as unhas feitas (mesmo sendo uma baixista), fato que gerava uma certa irritação em Lita, especialmente. A contribuição de Jackie nas composições da banda são sempre regadas a linhas elegantes. Um exemplo é a faixa “Hollywood”.

Já Sandy West é frequentemente mencionada pelos fãs como “o coração” de The Runaways. E é verdade. Sandy é o tipo de garota esportiva, ativa, engraçada, mas que não tem lá muita maldade sendo facilmente influenciável. Nos vídeos ao vivo não tem como não se emocionar ao ver Sandy na bateria, sorrindo o tempo todo, como se aquele lugar fosse o melhor do mundo. Não tem como negar em Sandy um certo quê de inocência, de ingenuidade, típico daqueles que vivem pelo coração. Suas declarações sobre a banda são carregadas dessa vibração.

Em 1976, The Runaways era a única banda de rock de garotas na California e possivelmente a única que realmente se levava a sério dos EUA. A partir desse ano, as garotas deixaram de tocar nos clubes de Los Angeles para fazer uma turnê pelo país. Kim Fowley tinha a idéia de que se a banda fizesse uma turnê tocando de graça (ou praticamente de graça) acabaria chamando a atenção de alguma gravadora. E foi isso que aconteceu. Depois de uma turnê tensa contando com um carro para cinco garotas mais o gerente Scott Anderson (Kim Fowley nunca foi para a estrada com a banda) e vários quartos de hotel de quinta categoria, The Runaways assinou com a Mercury Records.

O primeiro album de estúdio, intitulado The Runaways saiu no primeiro semestre de 1976. Kim Fowley foi o produtor musical do disco (sim, na época eram discos) e o esquema de gravação era aquele de “dobra as guitarras e os vocais” tão praticado na década de 70. Foi basicamente Fowley quem armou o album e suas excentricidades valem nota. Cherie Currie gravou os vocais no escuro, segundo Jackie Fox e a própria Cherie. A idéia é que se ela se sentisse feia, cantaria melhor. Os abusos de Fowley já foram muito comentados na mídia e aparecem de forma bem explícita no filme The Runaways e mais detalhado no documentário Edgeplay.

Kim Fowley e Jackie Fox: a relação complicada entre empresário e membros da banda era permeada por altos e baixos. Apesar dos abusos, ele era o que prometia o sucesso…

O caso é que Fowley gritava o tempo todo, falava palavrão, humilhava as garotas e colocava umas contra as outras (de forma a impedir que elas se rebelassem contra ele). Todos os membros da banda concordam que ele pegava mais pesado com Cherie e com Jackie na época, talvez pelo fato de Lita Ford simplesmente gritar de volta quando ouvia algo que não queria, por Joan estar muito focada na música e por Sandy não ser do tipo que leva desaforo pra casa. Em Edgeplay, as ex-Runaways  retratam Fowley como um filho da mãe abusivo e bullying que além de tratá-las como lixo, não as pagava. O caso é que Kim Fowley detinha nada menos do que 100% dos direitos autorais sobre as músicas de The Runaways. Ou seja, as garotas não recebiam nada sobre o que produziam. Cherie Currie diz em sua autobiografia que elas praticamente imploravam por dinheiro para comprar comida e cigarro. Jackie Fox, novamente em seu blog, diz que Fowley não pagava nem o que era obrigado a pagar por ano pela lei da California. Além disso, ele ainda detinha o direito de tutor sobre as garotas quando essas estavam em turnê. Sua falta de responsabilidade também inclui oferecer alcool, cigarro e drogas a um bando de adolescentes. Em relação à questão de abuso sexual, Sandy West diz em Edgeplay “Não é a mim que você deve perguntar”, mas o assunto não é abordado por nenhuma outra integrante.

Um dado importante sobre a gravação de The Runaways é que Jackie Fox não tocou baixo no album. Fowley a proibiu de tocar e pagou o baixista do Blondie, Nigel Harrison para fazer o trabalho. A verdade é que Jackie tocava baixo a poucos meses e ela mesma diz que passou apertado nos primeiros tempos. Antes dos ensaios (que eram feitos em um galpão imundo), ela ficava com Sandy West praticando:

Eu era uma guitarrista antes de entrar pra banda, então levou um tempo pra que eu enfiasse na cabeça que eu era parte da sessão rítmo. Sandy ajudou demais com isso – quando eu entrei pra banda ela e eu íamos ensaiar mais cedo e ela treinava comigo. Lá pelo fim do meu tempo com a banda, acho que nós éramos realmente capazes de trabalhar juntas numa unidade.

http://www.myspace.com/jackiefuchs/blog/474018410

Título: The Runaways

Lançamento: 1976

Gravadora: Mercury Records

Produção: Kim Fowley

Fotografia: Tom Gold

1. Cherry Bomb (Jett/Fowley): provavelmente a música mais conhecida da banda. Para ver mais sobre a composição, leia o post anterior a esse. Cherie Currie canta solo na música.

2. You Drive Me Wild (Jett): a primeira música que Joan Jett compôs na vida. Ela diz que ainda se lembra de estar no quarto trabalhando nela. Joan canta solo e a faixa recebeu algumas críticas por ter uma adolescente de 16 anos gemendo logo depois do solo de guitarra. De acordo com Joan, essa é uma música sobre conexão íntima.

3. Is It Day Or Night? (Fowley): uma música sobre ressaca. A pegada forte de guitarra e baixo é característica marcante. Eu pessoalmente, gosto muito. O vocal solo é de Cherie.

4. Thunder (Kari Chrome/Mark Anthony): nessa faixa Cherie e Joan dividem os vocais, apesar de que o vocal de Joan está bem mais baixo do que o de Cherie, dando a impressão de que só a última canta. No refrão, no entanto, é possível perceber que Joan também está cantando solo e não segunda voz.

5. Rock ´N´ Roll (Lou Reed): um cover da música do Velvet Underground que eu, pessoalmente, acho bem melhor do que o original. A versão é mais agressiva e mais rápida do que do Velvet e a letra ganha um novo significado, uma vez que é sobre uma garota chamada Jenny que ouve rock no rádio e muda sua vida. Nessa versão de estúdio Joan canta solo, mas nas apresentações ao vivo, Cherie cantava solo. Eu prefiro Cherie cantando.

6. Lovers (Jett/Fowley): uma espécie de baladinha Runaways. Joan canta solo que quer encontrar um amor, mas um amor mais revoltado. Mas aí a música muda no refrão para um “eu sei que você também me ama”. Um tanto inconsistente, mas legal. Cherie canta o back.

7. American Nights (Fowley/Mark Anthony): um verdadeiro clássico da banda e uma espécie de hino ao rock and roll. Cherie canta solo sobre as festas em L.A., sobre como o pessoal é tão estranho na noite e como as Runaways são “as rainhas do barulho – a resposta para os seus sonhos”. Cherie toca piano no solo.

8. Blackmail (Jett/Fowley): Joan canta solo nessa música sobre vingança. A idéia é de fazer o horror na vida de algum amor do passado. “Você vai desejar nunca ter nascido – chantagem / Eu vou fazer você pagar pela vida que estragou – chantagem”. Apesar da letra meio boba, a vocal de Joan é muito bom com direito aos gritos que seriam sua característica alguns anos depois e a pegada é bem divertida.

9. Secrets (Jett/Fowley/Krome/West/Currie): outro clássico da banda com um vocal poderoso de Cherie e back de Joan. “Secrets” fala sobre coisas que você faz quando ninguém vê. Existe uma versão de “Secrets” com Micki Steele nos vocais. Cherie contribuiu com algumas modificações no rítmo.

10. Dead End Justice (Jett/Fowley/Scott Anderson/Currie): uma espécie de favorito underground entre os fãs da banda. “Dead End Justice” é a fusão de duas músicas “Dead End Kids” e “Justice” e tem 10 minutos. Em duas partes, a faixa conta a história de duas adolescentes em L.A. (Joan e Cherie) que aproveitavam a noite surtando nas ruas mas que são presas por consumo de drogas. As duas vão parar numa prisão juvenil e começam a planejar a fuga. Ao fim da saga, Cherie leva um tiro do guarda e Joan fica com a escolha de ir sozinha ou morrer junto com a amiga. As Runaways costumavam encenar a música no palco com Jackie e Lita como guardas. Cherie espalhava sangue falso na blusa e na boca e fingia a morte.

Parte interna do album. Logo antes do setlist, Joan Jett deixa uma mensagem: “Esse álbum é para os jovens na idade e para os jovens no coração. É para aqueles que sabem o quanto é bom ser jovem e que aproveitam sua juventude do melhor jeito que sabem. Aproveite escutar esse álbum tanto quanto nós amamos escrever, tocar, cantar e cria-lo pra vocês. Quando ouvirem essas músicas, vocês vão lembrar de toda diversão que estão tendo em ser e permanecer jovens. Afinal, as pessoas dizem que esses são os melhores anos de nossas vidas. Bem, nós sabemos que são e aproveitamos cada minuto. Pegue esse álbum, viva-o e ame-o. Das Runaways pra vocês. Joan Jett.”


O album se tornou uma espécie de clássico cult da época, apesar de nunca ter tido muitas vendas. É importante lembrar que na época ver cinco adolescentes cantando sobre sexo, drogas e rock ´n´roll era um absurdo e a banda enfrentou muito preconceito, inclusive no próprio meio do rock. Os relatos falam de objetos atirados no palco, xingamentos e sabotagem nos shows. As Runaways eram ainda ridicularizadas por uma imprensa machista que ou as chamavam de patricinhas revoltadas sem motivo ou de prostitutas. Elas eram acusadas de não saber tocar (apesar de provaverem o contrário nos shows) e de estarem denegrindo a imagem da mulher nos EUA. Tocando apenas com homens em show de rock, elas sofriam todo tipo de agressão verbal e moral. Joan Jett diz que, no entanto, algumas bandas mostravam algum respeito e “proteção”. Entre elas Led Zeppelin, Motorhead, Kiss e Cheap Trick. No entanto, alguns comentários maldosos da época:

New Musical Express, Agosto de 1976 e Creem, Novembro de 1976: Como bonecas barbie, essa banda é composta de garotas tentando ser garotos.  Na verdade, elas eram garotas tentando agir como David Bowie que tentava agir de modo alternativo como uma garota ou um andróide… Então onde está tudo isso? Garoto ou garota, um poser é um poser.

Creem Magazine, Abril de 1977 – Essas putas são um lixo. É tudo que se tem a dizer. Apesar do que o coordenador da West Coast Blow Job possa dizer elas não são nada boas, elas são tão ruins que são boas nisso, elas não são nada.

http://www.myspace.com/jackiefuchs/blog/505527614

A contra-capa do disco insiste em mostar a idade de cada uma delas… A estratégia de marketing de Fowley era de bater na tecla de que elas eram adolescentes…

Essa retaliação não é uma surpresa se pensarmos que até então a única mulher no rock de mainstream era Suzi Quatro. E mesmo assim Suzi tinha uma banda formada por homens e tocava baixo, não guitarra, algo tão associado ao masculino. Kim Fowley também insistia em fazer uma divulgação baseada no fato de as garotas serem adolescentes, o que, sinceramente ajudava pouco a combater o preconceito. Em meio a esse cenário, The Runaways partiu para mais uma turnê nacional a fim de divulgar o primeiro album. Dentre os shows dessa turnê, está o famoso show no clube Agora, em Cleeveland, em julho de 1976. O show foi gravado da mesa de som e lançado não oficialmente.

Título: Live at the Agora

Gravação: 19 de julho de 1976 em Cleeveland, Ohio

A gravação foi feita diretamente da mesa de som e o disco nunca foi lançado oficialmente. Imagino que alguém deve ter divulgado a fita. Na internet, o selo Ballroom Records vem associado à contra-capa, mas as informações são bem incertas.

As músicas marcadas em vermelho fazendo parte do album The Runaways.

1. California Paradise: nessa versão o baixo está péssimo. Sinceramente, está bem bobo, parecendo trilha de desenho animado. Num contraponto, os vocais de Cherie estão impecáveis. É incrível como ela canta igualzinho ao album de estúdio e faz parecer fácil. As guitarras estão baixas.

2. Cherry BombLita Ford faz um pequeno solo muito bacana no início da música. Cherie canta maravilhosamente bem como sempre, mas o “cherry bomb” do refrão fica por conta das outras Runaways.

3. Take It Or Leave It: Joan canta solo, mas seu microfone está bem baixo. Lita dá uma mascada feia no riff da introdução.

4. Secrets: Versão ao vivo impecável com Jackie Fox arrasando nas linhas de baixo. Joan canta solo o primeiro verso, o que é novidade, mas seu microfone está bem baixo. Cherie cantando é sensacional.

5. You Drive Me Wild: Apesar do microfone baixo, Joan consegue levantar a galera com essa música. Com certeza uma das melhores do album.

6. C´mon: Também uma das melhores do album, “C´mon” conta com uma interpretação ótima de Cherie e Joan no back. Lita também faz um solo maravilhoso.

7. Blackmail: Muito bacana essa música tocada ao vivo. Gosto especialmente do baixo e da guitarra base. No final da faixa, Joan apresenta a banda e foca nas idades de cada uma. Influência total de Kim Fowley.

8. Wild Thing: Sandy West, que sempre canta no coro das músicas, canta solo nessa música. Mas apesar de sua interpretação ser impecável, Lita “sujou” a música com alguns riffs desnecessários. Ficou confuso.

9. Don´t Use Me: De longe a melhor do album, com a melhor interpretação e execução. “Don´t Use Me” mais tarde teve a letra modificada e virou “Don´t Abuse Me”.

10. Rock ´N´Roll: com Cherie nos vocais solo. Joan tenta animar a galera para cantar junto, mas a coisa só funciona mesmo quando ela diz que estão gravando. Versão mais rápida que a gravada em estúdio.

11. Is It Day Or Night?: muito boa também, destaque para Joan na guitarra base.

12. Johny Guitar: clássica comparação de rock com relação sexual. Lita Ford num solo épico e bem, bem longo, ao ritmo de blues.

13. Dead End Justice: por que não temos um vídeo disso???? Extremamente performática. E Cherie, mesmo sendo a drama queen mor, é um talento. Gosto do solo de Lita nessa música. E do famoso “But Cherie you must try harder” (“Mas Cherie você deve tentar mais a sério”) que até virou piada interna da banda.

O final de “Dead End Justice” com Jackie como o guarda e a morte de Cherie. A banda saia do palco e deixava as duas. Jackie então fingia espancar Cherie e depois saía deixando a loira “morta” alguns minutos no palco.
Final de “Dead End Justice” quando Cherie usa o sangue falso para fingir que está morrendo.

 

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Logo após a turnê nacional, The Runaways embarcou em uma turnê pela Europa. Mas esse post já está muito grande, então fica para o próximo.

Bibliografia:

Mesmo que post anterior. Clique na tag para checar.

The Runaways (filme); comentários em audio de Joan Jett, Kristen Stweart e Dakota Fanning.


7 Comentários

  1. Muito bom suas historias , AMO The Runaways e estou adorando *-* PARABÉNS

    • Que bom, Raquel. Espero ver você mais por aqui! Estou planejando um novo post sobre The Runaways pro começo do mês que vem.

  2. Sandy sempre foi a mais linda das Runaways; a mais angelical, doce e amável. Mas acima de tudo é a melhor baterista do mundo, com domínio absoluto. Além de multi-instrumentista e cantora extraordinária, com a voz rasgante e apaixonada que desce ás profundezas mais abissais do melhor rock n roll: intensa, despretensiosa e vibrante. Sem qualquer vaidade ou ambição, exceto a de tocar com força e vontade de tocar os corações. Ela é pura energia, inteiramente dedicada ao som básico pauleira.

  3. Hã, Melissa, no final dessa parte 2 só há um link para voltar á parte 1 — e não para avançar para a seguinte, parte 3, como deveria ser.

  4. MUITO BOA SUA POSTAGEM!! CONTA A HISTÓRIA DA BANDA COM DETALHES INTERESSANTES!

    • Júlio, que bom que está gostando das postagens. Minha intenção é mesmo oferecer muitos detalhes.

      • Jadiewerton Tavares

        Aqui tô eu em 2021 pesquisando sobre a Sandy West para o meu podcast sobre bateria e percussão e encontro essa série de posts seus. Te agradeço. E também me interessei pela tua obra principalmente a distópica. @Repercuta.pod
        @jadie.tavares

        Parabéns pra tu!

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