Se tem uma coisa que eu gosto mais do que ver filmes/séries é justamente comentar o que vi. Por causa dessa minha mente obsessiva que não deixa ninguém em paz, irei compartilhar agora com vocês minhas impressões do que vejo. Mas não se preocupem, será tudo de uma forma resumida. Como não tenho tempo de resenhar todos os filmes e episódios de série que assisto em detalhes, irei comentar por aqui minhas impressões gerais do que vi na semana.

E aí? Vamos começar essa coluna?

Nessa semana assisti um filme, 6 episódios de série e um documentário. A semana foi caótica tanto com a dissertação quanto com o trabalho, então foi ótimo ter esses momentos de lazer.

Entre Dois Amores (Out of Africa – 1985)

Vi esse filme na lista de recomendações do Netflix e resolvi assistir. Achei que seria um filme romântico com um toque de drama daqueles de arrancar o coração mas me enganei.

Sinopse do filme:

O filme conta a história de Karen, uma dinamarquesa que decide se casar com um amigo seu, um barão inglês, por conveniência e ir para a África tentar uma nova vida. O casamento se mostra um desastre por dois motivos: o barão é um péssimo administrador na fazenda na África e é um mulherengo incontrolável. Isolada de tudo, Karen, uma mulher à frente de seu tempo, tenta fazer o que pode para levantar a plantação de café.

Karen começa a gostar de Blixten, seu marido, mas ele entra numa espiral de boemia que faz com que Karen contraia sífilis (uma doença absurdamente séria na época). Depois de um longo tratamento na Dinamarca, a baronesa retorna à África disposta a reatar com o marido (como assiiiiiiiiiiim??? Foi o que pensei também), mas ele continua sendo um idiota e ela o expulsa de casa.

Daí pra frente Karen tem que tomar conta da fazenda sozinha e sua amizade com Denys, um caçador local, acaba se transformando em uma relação amorosa. O problema é que Denys tem lá suas ideias de ser anti-convenções, o que faz com que Karen fique grande parte do tempo sozinha esperando por ele. Daí pra frente, o filme foca nos problemas de Karen na fazenda e no drama de sua relação com Denys, que não vai pra frente, já que ela deseja se casar e ele não.




E aí? Gostei ou não?

Apesar do filme ter uma atuação brilhante de Meryl Streep no papel da baronesa Karen (gente, essa mulher é um espetáculo!) e Robert Redford cativar como Denys, o filme é um saco. Sério.

2h40 de um filme lento e sem foco. O roteirista parecia não saber pra onde ir. Não sabia se contava a uma história de amor, uma história de uma mulher melancólica ou de uma mulher admirável. Como sempre, cenários impecáveis e figurino perfeito não conseguem salvar um filme que não sabe o que quer ser. Nem Meryl Streep salva, minha gente. Fora que os esteriótipos em relação à África e aquela velha postura de colonizador bonzinho me irritaram bastante.

E eu queria bater no idiota do Denys a maior parte do filme. No fim das contas, ele era tão chato quanto o barão.

A tradução do título, Entre Dois Amores, é bem questionável. Karen nunca fica dividida entre os dois homens, então não faz sentido essa ideia de triângulo amoroso.

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Prison Break (2005-2009)

Recentemente fiquei viciada em Prison Break. É uma série de ação e suspense muitíssimo interessante. Michael Scofield, um engenheiro civil genial, decide ir pra cadeia apenas para salvar o irmão do corredor da morte. A série é eletrizante, daquelas que deixa a gente na ponta da cadeira.

Essa semana assisti os cinco últimos episódios da primeira temporada mais o primeiro episódio da terceira temporada. Pode ler sem medo que não tem spoilers aqui! Só posso dizer que gostei demais dos rumos que a série tomou e que o final da segunda temporada conseguiu levantar a série novamente, ficando no mesmo nível da primeira temporada, que, pra mim, é simplesmente perfeita.

Continuo assistindo que nem louca, gritando com a televisão, achando que o Michael Scofield me ouve. rs O que é sempre sinal de que uma série está no rumo certo.

E aí? Gostei ou não?

SIM SIM SIM!!!!

Good Swan, Bad Swan: Dancing Swan Lake (2014)

Tamara Rojo, diretora do English National Ballet e bailarina mais do que renomada, é quem nos conduz nessa trajetória que nos leva aos elementos essenciais do ballet O Lago dos Cisnes bem como sua história, evolução e relevâncias hoje. Além disso, especialistas de várias áreas comentam sobre música, mito, dança e representação artística. Um primor de documentário!

Tamara Rojo como Odette e Odille. Só nas fotos já dá pra sentir as diferentes abordagens que ela vai usar nesses dois papéis…

Minha vontade depois de terminar de assistir tudo foi de abraçar a Tamara Rojo. Quanta sensibilidade e consciência artística! Não é à toa que ela é uma bailarina única e precisamos é ficar mais que felizes que agora ela ocupa uma posição de direção.

Mas além de um documentário sobre o ballet de repertório mais famoso de todos os tempos, Good Swan, Bad Swan é também um mergulho incrível nos diversos significados de O Lago dos Cisnes. Voltarei a falar desse documentário em breve. Aguardem.

Se eu gostei?

Amei. Simples assim. Recomendo a todos que se interessam por arte, não só pra amantes de ballet clássico.

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E vocês? O que assistiram nessa semana?

Quem quiser entrar nesse meme no próprio blog ou no facebook, sinta-se à vontade! 🙂

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