Discografia e História: The Runaways PARTE 6: And Now the Runaways!

Vocês pensaram que eu abandonei vocês, que não ia ter mais Runaways por aqui… mas promessa é promessa e eis aqui mais um capítulo da história da banda. Estamos no ano de 1978, na turnê ao longo dos Estados Unidos. Para quem está começando agora ou para quem quer simplesmente rever o que passou, clique aqui para ler os posts anteriores. Lembrando que esse é mais um post do projeto Born to be a Runaways Fan. A bibliografia se encontra no final do primeiro post da série.

O inverno de 1978 é conhecido por ter sido um dos piores da história recente dos Estados Unidos. E foi nesse inverno que a turnê mais punk das Runaways aconteceu. Punk nos dois sentidos: porque as Runaways tocaram ao lado de grandes bandas do cenário punk da época como os Ramones e porque a situação material e psicológica era precária.

Durante três meses as Runaways moraram num “station wagon” enquanto tempestades de neve assolavam os EUA. Vicki Blue, em Edgeplay, diz que o carro era nojento de resto de comida do McDonald’s caído no chão. No mesmo filme, Lita mostra qual era sua posição de dormir (aninhada com as pernas encostadas no banco da frente, com a cabeça nos joelhos) e Vicki acrescenta: “Depois daquela turnê, eu não podia ouvir nada dos Ramones nem comer nada dos McDonald’s”.

Mas é certo que a turnê trouxe também bons momentos para a banda. As Runaways tocaram ao lado de grandes bandas da época e apesar de essa turnê nem se comparar ao sucesso absurdo da turnê no Japão, a experiência certamente contribuiu para consolidar Joan Jett como nova vocalista e definir os rumos musicais das Runaways.

Uma questão séria

Das quatro membros da banda em 1978, Vicki Blue era a única que não usava drogas. A própria Lita diz, também em Edgeplay, que ela, Joan e Sandy estavam afundadas em drogas pesadas na época, mas que Vicki se recusava a fazer parte disso. Mas durante a turnê, Vicki começou a sofrer alguns acessos epiléticos que nada tinham a ver com drogas ou álcool. A situação ficou bastante séria e durante anos Vicki nunca soube que isso aconteceu. Sandy, Lita e Joan esconderam o fato, que só foi relevado décadas depois, na filmagem do filme Edgeplay (lembrando que foi Vicki quem dirigiu o filme).

Vicki conta no documentário que quando criança sofreu um acidente sério ao cair do cavalo, tendo sofrido uma concussão e desenvolvendo epilepsia em decorrência disso. Ela continua:

Houve tempos na banda em que as coisas ficaram muito surreais pra mim. (…) Eu não sabia o que estava acontecendo direito… As coisas não estavam certas. Eu não conseguia enxergar as coisas com clareza. Eu não conseguia relacionar informações. Eu não conseguia entender porquê não conseguia relacionar as coisas…

O problema de saúde de Vicki foi escondido durante décadas… da própria, inclusive.

Mesmo assim ninguém contou para Vicki o que estava realmente acontecendo. Ao falar do assunto, Sandy conta brevemente de um episódio em que Vicki caiu da mesa e teve um ataque numa lanchonete de beira de estrada, mas quando pedem para que ela se lembre de outras situações, ela diz que não consegue se lembrar, que está bloqueando as memórias. Lita se recusa a falar do assunto, dizendo que não é relevante para ninguém. Detalhe que ela parece bastante desconfortável nessa parte.

Quem demitiu Kim Fowley?

Foi nessa altura também que Kim Fowley deixou de ser o produtor da banda. Desde a saída de Cherie ele não estava mais tão próximo das Runaways e a produção estava quase toda sendo feita por Mamis, mas em Waitin’ For the Night, muitas músicas são de co-autoria de Fowley. Dessa forma, parece que foi mesmo após a turnê nacional que ele deixou de ser produtor da banda formalmente.


As datas são confusas bem como as histórias. A maioria das fontes na internet dizem que foram as Runaways que demitiram Fowley em 1977, mas as informações não batem. Em Edgeplay, a saída de Fowley é tratada de uma forma muito breve e ficamos com a impressão de que foi amigável de certa forma. O próprio Fowley deu declarações diversas sobre o assunto, inclusive dizendo que saiu porque ao criar uma banda de rebeldes, é natural que as integranrtes se rebelem contra seu “criador”. Confusão confusão confusão.

Inclusive as declarações das Runaways sobre Fowley são bastante contraditórias. Ao mesmo tempo que elas alegam ter sofrido abusos e maus tratos nas mãos do produtor, elas também dizem que aprenderam com Kim Fowley e agradecem o que ele fez por elas. Todo aniversário de Fowley, Jackie e Vicki postam mensagens calorosas para ele no Facebook em seus respectivos perfis e fazem várias homenagens a ele. Síndrome de Estocolmo? Eu diria que sim.

No entanto, é fato que Fowley estava bem longe quando as Runaways voltaram da turnê e foram para o estúdio gravar seu novo álbum. É aí que entra a figura polêmica de John Alcock

Duas bandas

Tensão e drogas.

A questão é que Alcock não gostava de Joan nem de Vicki. Isso é discutido extensamente em Edgeplay. Vicki diz que Alcock era mais ligado ao hardrock, como Lita e Sandy, enquanto que ela e Joan gostavam mais de glam e punk. Diferenças musicais normais dentro da banda (que ficaram bem aparentes em Waitin’ For the Night), mas que criaram uma verdadeira cisão por causa de Alcock.

Vicki acusa o produtor de “querer fazer um álbum apenas com Sandy e Lita” e de proibir que ela e Joan frequentassem as reuniões no estúdio que decidiriam os rumos do novo álbum. Sandy, por outro lado, relembra esse tempo com uma alegria nos olhos, dizendo que teve os melhores acessórios de bateria na época e toda a atenção do produtor (inclusive em outros sentidos, coisa que Sandy diz ter rejeitado).

Mas a tensão foi ficando mais séria e até o olhar de Sandy em Edgeplay ao falar do assunto vai ficando mais duro à medida que o assunto avança. Alcock não queria que Vicki Blue gravasse o baixo no disco e sim Lita Ford (lembram que Lita é uma excelente baixista?). Vicki diz que não via problemas nisso, mas que ficou chateada com o modo como tudo foi ajeitado às escuras. Sandy diz que Alcock era um control freak, obcecado por ela e por sua vida pessoal, e que com o passar do tempo ficou cada vez menos interessado na parte musical. Mas a declaração mais estranha é mesmo a de Lita, que diz não se lembrar de gravar And Now the Runaways de forma alguma e alega nem saber que Alcock produziu o álbum.

Essa confusão (e confusão é uma palavra frequente nesse post) pode ser explicada em parte pelo uso de drogas que atingiu seu auge durante esse período. Tanto Sandy quanto Lita e Vicki concordam que quando Alcock entrou na jogada, as drogas aumentaram. E como bem diz Sandy, drogas nunca ajudam em nenhuma situação; as brigas internas na banda começaram a ficar mais frequentes e um clima pesado de desestruturação começou. De um lado, Acock, Lita e Sandy com o hardrock e do outro, Vicki e Joan com glam e o punk rock. No meio de tudo isso, muita falta de comunicação, brigas e drogas.

Mais uma perda

A gravação de And Now the Runaways começou e Alcock cada vez mais deixava Joan de fora da jogada. Tanto que Lita e Sandy receberam grandes destaques nesse disco, cantando o vocal principal em “Right Now” (Sandy West) e “I’m a Million” (Lita Ford). Além disso, há apenas duas músicas assinadas por Joan Jett no álbum: “Takeover” e “My Buddy and Me”. O que é notável, uma vez que Joan é a membro das Runaways que mais compunha músicas. Uma prova de que Alcock estava realmente deixando-a de lado.

Mas a situação ficou mesmo crítica quando Vicki Blue saiu da banda no meio da gravação. Ela já não estava gravando o baixo, nem participando como backing vocal, e a situação tensa fez com que ela finalmente desistisse de ser parte das Runaways. Em Edgeplay:

O fim da linha para Vicki…

Eu não conhecia Sandy, não conhecia Lita, não conhecia Joan mais. Eu não conseguia mais entendê-las. Elas só queria ficar high (drogadas). Foi… foi bastante intenso, sabe, ninguém estava se dando bem… (…) Eu saí no meio desse álbum, eu não estou no álbum de nenhuma forma. Lita tocou todas as partes do baixo e… sabe, não era mais divertido. Tinha se tornado uma rixa, tinha se tornado algo feio. E eu não queria ser parte disso, eu não podia sair rápido o suficiente (sic). Eu queria sair, então eu saí.

Isso foi entre setembro e novembro de 1978 de acordo com as datas das turnês, mas mesmo assim Vicki está na capa do disco e consta nos créditos que ela participou como baixista e backing vocal, o que já vimos que não é verdade.

Título: And Now the Runaways

Lançamento: 1979

Gravadora: Cherry Label

Produção: John Alcock

1. Saturday Night Special (Slick/K): uma música interessante com vocal bem feito de Joan Jett. Os riffs de guitarra de Lita são mais pesados. Mas o que eu mais gosto na música é mesmo o coro no fundo e a bateria pesada de Sandy West.

2. Eight Days a Week (Lennon/McCartney): eu nunca entendi o que essa música está fazendo aqui. Sério. Primeiro porque quebra o clima o álbum e segundo porque não tem nenhum arranjo diferenciado, nem nada. Um cover legal de ouvir, mas no mínimo estranho. Com tanta música dos Beatles para fazer cover, essa é tipo… por quê? A tentativa de cantar suave de Joan Jett nessa faixa não me pega mesmo.

3. Mama We’re All Crazee Now (Holdde/Lea): um cover do Slade que aí sim possui um propósito. É realmente uma das melhores faixas do álbum com um vocal poderoso de Joan e guitarras afiadas de Lita. Quando digo que é um cover acertado é porque é uma música que faz sentido dentro da lógica das Runaways além de ter sido bem arranjado.

4. I’m a Million (Ford): a primeira e única música que Lita Ford cantou como vocal principal na banda. A proposta se aproxima mais do heavy metal e Lita criou riffs poderosos para essa música. O vocal, no entanto, deixou a desejar: fraco e sem interpretação, deixa a música meio no seco.

5. Right Now (West): definitivamente uma música não-Runaways com sua pegada alegre e feliz. Não entendam mal, é uma boa música (eu adoro!), com vocais bem feitos de Sandy West, mas que não combina com Runaways na minha visão.

6. Takeover (Jett): uma música com uma tentativa mais política na letra, mas que pra mim ficou boba. O vocal de Joan parece desanimado e a mixagem de som deixando as guitarras baixas ficou muito sem graça.

7. My Buddy and Me (Jett): essa seria uma faixa mais no estilo Joan Jett se de novo a mixagem não estivesse estranha. Não sei dizer o que é, mas alguma coisa não fica bem aqui.

8. Little Lost Girls (Ford): uma das minhas músicas favoritas das Runaways, mas que tem guitarras muito baixas na minha opinião. Além disso, sempre achei que Joan tinha que ter cantado essa música com muito mais agressividade para fazer jus à letra de Lita.

9. Black Leather (Jones/Cook): um cover dos Sex Pistols que é bem forte e conta com um vocal decente de Joan. A bateria e a guitarra também são muito boas nessa faixa.

 

Vai parecer teoria da conspiração, mas não é estranho que Joan e Vicki estejam de preto na capa enquanto Lita e Sandy de branco? Quase que a representação fotográfica da separação da banda.
A saída de Vicki não foi tão dramática quanto a Jackie e Cherie, mas deixou um impacto sério.

And Now the Runaways é um álbum bastante estranho, meio fora na minha opinião. A mixagem também é estranhíssima, com guitarras baixas e o vocal de Joan está no mínimo desanimado e sem graça na maioria das faixas. Nada da energia que ela imprimiu em Waitin’ For the Night. Não é a toa que o disco só foi lançado nos EUA em 1981, tendo aparecido somente no Reino Unido originalmente, não pela Mercury Records, mas pela Cherry Label. E ainda assim, em 1979, não em 78, o ano da gravação.

Com a saída de Vicki, a tensão entre Joan, Lita e Sandy se intensificou como era de se esperar. E como Toby Mamis definiu em Eddeplay, “John Alcock foi responsável por destruir a banda” no final de 1979. Mas o fim fica para o próximo post, pois as Runaways ainda fizeram uma série de shows de fim de ano e inclusive tiveram uma outra baixista.

Eu agradeço a todos que durante todo esse tempo continuaram a apoiar os posts com as Runaways. Principalmente Juliana Pires, Ernesto Ribeiro e Manoela Macedo. Vocês me motivam a continuar pesquisando e escrevendo.


24 Comentários

  1. PORRA! Tô arrepiado.

    Isso é sinistro mesmo: um produtor tarado, uma baterista cada vez mais deprimida ao longo do depoimento, conspirações, mentiras da gravadora, um mistério constipado so bre a saída do empresário, ataques de epilepsia, colegas escondendo um segredo por 30 anos, a diretora do documentário descobrir algo chocante sobre si mesma…

    Cada episódio da história das Runaways é um soco no estômago ainda MAIS perturbador que os anteriores.

    Já tô até com medo do que vai vir no final: a destruição total.

    • Eu também acho isso tudo muito sinistro. O que mais me deixa nervosa é mesmo essa figura do Alcock que pra mim agiu de uma forma mais irresponsável que Kim Fowley. Kim era tosco e fez seu rol de atrocidades, mas ele sempre quis que a banda permanecesse junta. Já Alcock… Parece que ele queria era mesmo ficar com Sandy e zuar com uma banda de garagem. Achei uma falta de responsabilidade e profissionalismo absurdas o que ele fez.

      Quanto à história da Vicki, poxa, descobrir isso 30 anos depois é mesmo um choque. Não é a toa que no documentário ela fica completamente sem ação quando vai dar o depoimento sobre o assunto. E isso parece ter deixado marcas profundas na banda porque nem Sandy nem Lita querem falar muito no assunto. Que isso. Pesado mesmo.

      O final é dramático. Bem dramático.

      Ah, obrigada pela leitura atenciosa. Eu tenho uma dislexia leve então é sempre bom ter alguém revisando. 🙂

  2. Yes, minhas preferidas do “Little Lost Girls” são mesmo “Saturday Night Special” e “Mama We’re All Crazee Now”. Duas aulas de rock n roll pauleira pesado, porradas para estourar os tímpanos dos posers e esmagar todas as bandinhas de hoje em dia.

    Curioso: todas as quatro baixistas que passaram pela banda logo abandonaram a carreira musical.

    Sobre Kim Fowley: pensando bem, não chega a ser necessariamente contraditório que as Runaways alegam ter sofrido abusos e maus tratos nas mãos do produtor e elas também dizerem que aprenderam com Kim Fowley e agradecer o que ele fez por elas. (e isso de fato EXPLICA a Síndrome de Estocolmo.)

    Ambas as afirmações são verdadeiras: aquele filho da puta ladrão e abusivo as endureceu e assim as fortaleceu. Ele as preparou para todas as sacanagens que viriam encontrar depois.

    A ÚNICA coisa que eu gostei no filme xarope “The Runaways” é a caracterização de Kim Fowley como um sargento que treina as adolescentes para enfrentar seus inimigos antes mesmo da estréia, armando uma platéia hostil desde os shows-testes, ensinado-as a se defenderem. E ENTÃO eu entendi a importância dele para o sucesso delas.

    Foi como no final do filme “Conan – o Bárbaro” quando o feiticeiro genocida Thulsa Doom está prestes a ser morto pelo cimério, após ter destruído a vida dele ainda criança, massacrado sua família e sua tribo inteira, tornando-o um escravo – gladiador – ladrão – pirata – mercenário – super-guerreiro: “Eu levei você a se tornar grandioso, ao lutar por sua sobrevivência e se fortalecer para me enfrentar e me vencer. Eu o tornei o que é. Quem sou eu, senão o seu verdadeiro pai?”

    • Sim, é Síndrome de Estocolmo mesmo. E faz sentido essa comparação com Doom: Kim criou as Runaways, as preparou para o pior do mercado musical. Claro que seus método são questionáveis, mas surtiu efeito. Uma coisa que a Vicki Blue fala no documentário é que Kim ensinou a ela que se você tem uma visão, tem que correr atrás dela. Faz muito sentido.

  3. Finalizando:

    todas as quatro baixistas TAMBÉM eram as únicas caretas do grupo — e todas pularam fora da banda e da carreira musical.

    Muitíssimo obrigado por sua consideração em me honrar, citando meu nome.

    Sua análise da história da Banda Mais Transgressora do Mundo é a mais completa já publicada: você abarca os depoimentos de todas as versões e todos os pontos de vista, tanto do documentário como do livro.

    Seria mais perfeito ainda se um de nós conseguir pôr legendas em português numa cópia de EDGEPLAY.

    Mas aqui no inferno que é o Brasil, tudo o que é de melhor sempre nos é negado.

    • Obrigada, Ernesto, fico muito feliz que você ficado satisfeito com meu projeto aqui. A minha intenção era mesmo a de abordar a banda da forma mais completa possível, utilizando várias fontes e tentando construir alguma coisa a partir dos inúmeros depoimentos contraditórios. Infelizmente não tem quase nada de Runaways em português que seja confiável. Também queria muito que alguém legendasse Edgeplay, que é um documentário incrível. Não só no sentido Runaways da coisa, mas até no sentido de ser um filme por si só. Até quem nunca ouviu a banda ia gostar do documentário.

  4. Uma entrevista com Vicky Blue:

    http://www.metalmaidens.com/vicki.htm

    Was there any technique you took over from Jackie or did you just play your own style?

    “Technique??? Are you kidding??? HAHAHA…. “The Runaways” and “bass technique”… A contradiction in terms.”

    • HAHAHAHAHAHAHAHA

      Adorei esse comentário. Morri de rir. Mas a Vicki é melhor baixista que a Jackie, não tem como negar.

  5. What was the real reason why you left the band?
    I was told there were medical reasons involved.
    Please explain.

    “The medical reason was that I was sick of the band.
    I think we were all sick of the band and each other.
    We were all being influenced by many outside forces that were constantly pitting us against each other.

    In retrospect, it was really sad.

    It’s only, since I’ve been doing this film about the band, that I learned what really happened in the end.

    In interviewing my band mates, I discovered that we all five (then four) had completely different stories to tell about what it was like to be in THE RUNAWAYS.

    It’s wild and it’s as if we were all in completely different bands.”

    • Essa lenda de que a Vicki estava doente foi realmente a desculpa da época. Achei várias referências do assunto e vou abordar isso no próximo post.

      E eu concordo com isso que a Vicki disse: que a banda é diferente pra cada membro. E é mesmo. As perspectivas são muito diferentes. Radicalmente diferentes.

  6. Muito obrigado por postar a continuação. Eu até pensei que você tinha desistido rs. Mas como a aquela velha frase ”A pressa é inimiga da perfeição”. Eu fiquei surpreendida com essa historia! Eu nunca entendi o fim das Runaways… Mas esse post me fez abrir os olhos. Espero ansiosa pela continuação!

    PS: Adoro ler as coisas que você escreve, parabéns!

    😉

    • Raquel, não desisti de jeito nenhum! Eu peço desculpas pela demora, mas é que infelizmente tive vários contratempos. E escrever a história das Runaways envolve muita pesquisa.

      Obrigada por estar sempre por aqui. 🙂

  7. Olha, uma entrevista que a Joan deu em 1978, que fala da saída da Vicki e da entrada da Laurie: http://joanfuckyeah.tumblr.com/post/29653009574/a-quite-telling-interview-joan-jett-did-in-1978

  8. Nossa, parabéns, parabéns mesmo! Só fui descobrir agora esses belíssimos artigos. É muito difícil achar algo relacionado as Runaways no Brasil, desde de venda de material a textos. Está de parabéns mesmo! Me encantei que seus texto são ricamente ilustrados, com trechos de entrevistas e o melhor, análise dos discos, poucos conhecidos por essas bandas. Já pensou em um livro?
    Parabéns mesmo, ganhou mais um leitor

    Gustavo

    • Gustavo, muito obrigada. Espero mesmo ter feito um bom trabalho. Um livro? Com os posts? Huuuuuuuuuuuuuum.

      Espero te ver mais por aqui. 🙂

  9. melissa parabens serio muito bons o seus posts, fiquei sabendo coisas que nem imaginava sobre the runaways sempre amei a banda desde pequeno queria saber algumas coisas, que album é esse young and fast the runaways eu fui ver nao são as runaways as musicas são horriveis, onde eu acho edgeplay legendado? quando sera o proximo post? estou louco para conhecer quem era laurie maclister e saber um pouco sobre como ela era tambem quero saber sobre o final da banda. obrigado continue assim e outra me fale sobre Peggy foster

    • Olá Bernardo, fico feliz que tenha gostado dos posts. “Young and Fast” na verdade não é um álbum das Runaways originais, mas sim de um grupo de rock australiano que Kim Fowley formou depois que as Runaways originais já tinham acabado. Como você mesmo conferiu, é horrível e não tem nada a ver com Runaways.

      Infelizmente, não tem Edgeplay legendado. Já fucei bastante online e não achei. 🙁

      O próximo post deve sair no fim do ano ou no início de janeiro, no máximo.

      Peggy Foster foi a segunda baixista das Runaways e durou poucas semanas na banda. Não tem fotos dela como Runaway. Ela saiu da banda porque brigou com Cherie.

  10. melissa me desculpe por te encomodar mas eu estou muito curioso e queria saber sobre a parte 7 das the runaways vai ter? quando vc vai postar? outra coisa Melissa nunca pensou em fazer um post sobre o icone punk Sid vicious SOBRE a relaçao dele com Nancy spungen ou sobre os sex pistols? abraço.

    • Oi Bernardo,
      Então, pra escrever um post das Runaways preciso fazer muita pesquisa. E só terei esse tempo no próximo mês. Quando terminar a minha série das Runaways, talvez eu fale sobre outras bandas de rock. Não de uma maneira tão detalhada, mas na forma de resenhas.

  11. Muito legal esse especial, estou baixando os álbuns esquento leio. PARABÈNS

    Você tem previsão de postar a parte final?

  12. Ótimos posts, já li todos.
    Amo e dou nota 10 para os álbuns The Runaways, Queens of Noise e Waitin’ For The Night. Ironicamente, And Now… The Runaways não tinha nada de hard rock como queria John Alcock. O fato é que esse cara é um péssimo produtor, as meninas se sairiam muito melhor sem ele. Sobre as preferencias musicais delas, sempre se conseguia chegar a um acordo e bons resultados, o que ficou impossível com a gestão de Alcock.
    Enfim, aguardo ansioso pelo último post. Boa Festas!

    • Verdade, Francisco. O hard rock passou um pouco longe de And Now… The Runaways. Ele foi uma infelicidade no caminho das meninas mesmo. Quem sabe a banda teria durado mais sem ele? Acho que o problema não foram mesmo as diferenças musicais, mas sim uma péssima organização/gerenciamento delas.

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