Resenha de Livro: Anna e o Beijo Francês

Um livro leve, tranquilo, fofo, bonitinho e perfeito para uma leitura de férias. E aí, que tal colocar Anna e o Beijo Francês pra sua lista de livros até o fim do ano?

Esse livro é uma comédia romântica teen e enquanto lia eu ficava pensando “mas isso podia ser um filme e passar na Sessão da Tarde, e eu ia adorar!”. É o tipo de livro que deixa com a coração leve, acreditando no amor e gostando dos clichés, como toda comédia romântica faz. hahahaha Obviamente o livro conta a história de Anna, uma garota que se muda forçadamente para Paris e começa a estudar na School of America. Em meio ao drama de ter que aprender a falar francês e superar seus dramas familiares (o pai dela é tipo um autor de romance de banca e ela o detesta por isso), Anna conhece Étienne St. Clair, um americano/inglês/francês baixinho e super engraçado. Amor à primeira vista, claro. Mas ele tem namorada. Eita.

Só dizendo que esse é o tipo de livro que eu NUNCA compraria. Sério. O título e a capa provavelmente me bloqueariam para sempre. Só comecei a demonstrar interesse porque li essa resenha da Ily no blog Por Essas Páginas em que, além de dizer que o livro era ótimo (eu confio na Ily pra indicar livros porque ela normalmente sabe o que eu gosto ou não), ainda dizia que John Green estava recomendando o livro e, citando diretamente o post da Ily: “porque se você não pode confiar em John Green para indicação de bons livros YA, você não pode confiar em ninguém”.

Minha irmã comprou o livro mês passado e eu resolvi entrar na fila de espera pra ler. E posso dizer que li tudo em um dia. A história, apesar de seus clichés ou talvez  justamente por causa de seus clichés, prendeu minha atenção e eu ficava suspirando por conta da fofura que é Étienne e Anna (Amanda Pavani, se você estiver lendo isso, fique longe desse livro porque eu utilizei a tag “casais fofinhos” para defini-lo!!! hahahaha).

Várias cenas no livro me lembraram de situações da minha própria vida (não vou contaaaaaaaaaaaaar) ou da vida de amigas minhas. E isso contribuiu para que eu gostasse do livro, pois deu aquele tom real, não aquela coisa forçada que provavelmente não acontece com ninguém.

Só reclamo mesmo é da edição da Novo Conceito que foi simplesmente porca! As marcas de diálogos estavam super confusas (ficava difícil entender se a pessoa estava falando, pensando ou se era simplesmente a Anna/narradora descrevendo a ação!) e a tradução/revisão também não foi boa. Algumas vezes termos que eram apresentados em inglês depois voltavam em português e vice-versa. Algumas referências simplesmente não fazem sentido pra quem não entende inglês e nenhuma alternativa foi criada para resolver esse impasse. Num livro que tem um trecho falando explicitamente de aspectos téoricos da tradução, eu achei imperdoável.

De qualquer forma, se você gosta de comédia romântica, leia Anna e o Beijo Francês, de Stephanie Perkins, nas suas férias.

7 Comentários

  1. Awww Mel, você leu!!! E gostou!!! Yay!!! O que eu mais gostei em Anna foi que eu realmente me senti em Paris enquanto estava lendo. Eu li quando estava em NY com a minha irmã, e um dia a gente tava sentada no Central Park e quando percebi que o povo estava me chamando (disseram que já tinham chamado várias vezes – eu não escutei) eu olhei e demorei alguns segundos pra me localizar. Como se eu esperasse ver a torre Eiffel ou Notre-Dame no background. O que eu mais gosto na Anna herself é que apesar dela ser completamente apaixonada pelo St. Clair, ela não sente que vai morrer se eles não ficarem juntos, não tem aquele drama que é tão comum ser visto em livros YA (especialmente os paranormais). Adoro quando ela reflete que mesmo que eles não fiquem juntos, ele já fez muito por ela, ajudando-a a conquistar sua independência e tudo mais. E também adoro que ele não é perfeito, não apenas fisicamente, mas nas suas atitudes: ele pode agir como um perfeito cavalheiro às vezes, mas ele ainda é um menino de 18 anos, como as atitudes dele com relação à Ellie e à Anna provam.

    Enfim, dá uma procurada depois em Lola & the Boy Next Door. É o primeiro de dois companions pra Anna (Isla & the Happily Ever After sai esse ano). A tradução de Lola sai esse no Brasil, se não me engano, mas pelo que você falou não vale a pena, e tanta coisa se perde na tradução… como vemos demonstrado em Anna.

    • Sim, dá pra realmente “sentir” Paris, né? E não é aquela coisa forçadona, tudo parece muito natural nesse livro.

      E sim, eu gosto disso da Anna não ficar achando que vai morrer se não ficar com ele. Ela sabe que a vida continua e isso é muito legal. E eu acho tão bacana o St.Clair ser baixinho! hahahaha

      Eu só não vou comprar os próximos eu inglês, se minha irmã decidir comprar pra ela em português. Aí eu leio o dela.

  2. Eu já li algumas resenhas desse livro, mas nunca me interessei muito, mas já que a Mel e o John Green tão recomendando, acho que vou dar uma chance ao livro. Gosto de romances leves, mesmo com clichês é meio difícil fugir deles, mas isso não torna o livro ruim. Eu queria que minha irmã dividisse o custo dos livros comigo, ela só me faz comprar livros para ela que ela acaba nem lendo.

    • Ju, eu também não acho que clichés sejam ruins. Na verdade o problema não é o cliché em sim, mas COMO usam o cliché. Eu gostei muito desse livro, apesar da tradução não ser muito boa. Se você gosta de romance leve, vai gostar desse sim.

  3. Eu adoraria msm que este livro virasse filme… me apaixonei por Etiénne, e suspirava a cada página! Um dos romances do ano pra mim, e realmente eu não dava nada por ele!

    Parabens pelo Blog,
    bjokas
    lica
    http://www.bookeando.com

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